Neste dia 15 de junho completa quatro meses da morte trágica do atleta Lívio Claudener, de apenas 15 anos, que se afogou nas águas da Barragem do Bezerro, em José de Freitas, enquanto ele e outros atletas treinavam canoagem. A dor da perda, misturada com o receio dos canoístas em retornar às águas, fez com as atividades da Associação Iporanga de Canoagem – onde Livio treinava – ficassem paradas por esses quatro meses.
Em abril, o projeto já havia reiniciado com atividades físicas, em solo. Ao O Dia conversou com o presidente da associação, Edivan Lopes, que afirmou que esta retomada tem sido difícil por conta do medo de alguns dos atletas em voltar aos treinos com água.
Porém, treinadores, atletas e os familiares têm procurado buscar uns nos outros a força e a coragem para manter o projeto em funcionamento. “Não é fácil para ninguém. A gente percebe que ainda há um pouco de receio por parte dos alunos. Mas a gente enfrenta isso com confiança. Sabemos que passamos por um momento difícil, mas estamos superando junto e a gente busca apoio um no outro”, conta.
Antes do acidente, mais de 50 adolescentes participavam do projeto. Após o ocorrido, o número de interessados em aprender a canoagem caiu para 28 inscritos. E só 22 estão frequentando regularmente as atividades. Para os que permaneceram, a memória do jovem e promissor atleta é um incentivo.
Fonte; ODIA