Temer negocia editar MP caso Senado aprove reforma trabalhista sem mudanças

O relator da Reforma Trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos, senador Ricardo Ferraço do PSDB do Espírito Santo, se reuniu com sindicalistas. Em resposta à articulação do Palácio do Planalto, Ferraço disse que não abrirá mão de discutir e até de mudar o projeto.

Para que não volte à Câmara dos Deputados, a Reforma Trabalhista não poderá sofrer mudanças de mérito no Senado. Na tentativa de ver o projeto aprovado ainda em maio, o presidente Michel Temer se comprometeu em fazer alterações por meio de uma medida provisória, como explicou o líder do governo, senador Romero Jucá do PMDB de Roraima, que também é relator na Comissão de Constituição e Justiça. (Jucá) Isso pode ocorrer de algumas formas sem precisar voltar para a Câmara. Um, posso fazer uma emenda de redação.

Dois, o governo se compromete com veto. E três, se for alguma coisa de complementação de texto, o governo se dispõe até a fazer uma Medida Provisória, se for necessário.

O líder do PMDB, senador Renan Calheiros, de Alagoas, por sua vez, disse a Michel Temer que a Reforma Trabalhista aprovada pela Câmara precisa de alterações. (Renan_Reforma) Toda matéria que passa por aqui geralmente ela melhora. Você não pode partir do pressuposto de que o Senado não vai discutir uma matéria, vai ter que liberar de acordo com o cronograma. Eu acho que o nosso papel é discutir, emendar e aperfeiçoar a matéria.

O relator da Reforma Trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos, senador Ricardo Ferraço do PSDB do Espírito Santo, se reuniu com sindicalistas. Em resposta à articulação do Palácio do Planalto, Ferraço disse que não abrirá mão de discutir e até de mudar o projeto.

(Ferraço) Ainda que a gente tenha que fazer o debate priorizando o tema pela importância dele, acho que isso não se confunde com qualquer tipo de estratégia que possa passar por um regime de urgência para poder atropelar a necessidade de você permitir que as controvérsias e que os contraditórios possam ser apresentados. Os sindicalistas querem manter a contribuição obrigatória e retirar a contratação por hora e a prevalência do acordado sobre o legislado. Da Rádio Senado, HC. PLC 38/2017.

Com informações do Senado.

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