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Coletivo Cabelos de Axé promove evento no Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

A intolerância religiosa no Brasil é crime, inscrito no artigo 20º da lei nº 7.716/1989 (Lei Preconceito ou Racismo), indicando que configura transgressão “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

No dia 21 de janeiro, o Brasil celebra o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, uma data instituída em 2007 com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância do respeito à diversidade religiosa. A escolha da data homenageia Mãe Gilda, uma ialorixá do candomblé que sofreu ataques preconceituosos e morreu em decorrência de um infarto após sua casa e seu templo serem invadidos, em 2000. O episódio simboliza a luta das religiões afro-brasileiras contra a discriminação e a violência que historicamente enfrentam.

Neste dia 21 de janeiro de 2025, a data foi celebrada na cidade de José de Freitas, com uma Roda de Conversa sobre o assunto. O evento teve a iniciativa da Associação Coletivo Cabelos de Axé e aconteceu no Campus do Instituto Federal do Piauí-IFPI,  na cidade de José de Freitas.

O momento da roda de conversa contou com abertura e apresentação do Professor de História do IFPI, Tiago Brito e a mediação do vice-presidente do Coletivo, Professor Lucas Vinicius e cientista religioso , e tendo como palestrante o Advogado, João Pedro Monteiro, atual presidente da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB-PI. Durante o bate-papo foi falado sobre “Liberdade Religiosa e Democracia: Reflexões e Ações Coletivas”, procurando garantir respeito às diferenças e fortalecer a sociedade!

O evento aconteceu em um espaço aberto a todos, onde os presentes puderam refletir, trocar ideias e pensar juntos em ações que promovam uma convivência mais justa e plural. Observando o mundo em que a intolerância ainda insiste em existir, dialogar é o primeiro passo para transformar. Foram registrada as presenças: Diretor do IFPI Campus de José de Freitas, Professor José dos Santos de Moura; Secretária da Juventude, Camila Mendes; Professora Isabel Carvalho; Professora Rejane Carvalho; Manuela Ximenes; Advogada Ana Sofia; Pai Marlon; Solange de Oxóssi;
Umbandista Eduarda; Sr. Joaquim, Aluno; Pai Pedro e alunos do IFPI.

As religiões afro-brasileiras têm contribuído significativamente para a formação da identidade cultural brasileira. A umbanda e o candomblé, por exemplo, são responsáveis por preservarem e difundirem valores como a coletividade, a conexão com a natureza e o respeito aos ancestrais. Além disso, elas influenciam diretamente a música, a dança, a gastronomia e outros aspectos culturais.

 

Com informações Paulo Craveiro News

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