A deputada estadual Teresa Britto (PV) afirmou hoje (31), em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa, que apresentou em 22 de dezembro de 2021 um Indicativo de Projeto de Lei autorizando o Poder Executivo a instituir o serviço de castração de cães e gatos e a adquirir um veículo “castromóvel” adaptado para essa finalidade. O relator da matéria é o deputado estadual Marden Menezes (PP) e o projeto é similar a outro apresentado agora pelo deputado estadual Severo Eulálio (MDB).
“Desde que iniciei na vida pública como vereadora de Teresina e depois como deputada tenho trabalhado na causa animal. É tanto que, como vereadora, ainda na gestão de Firmino Filho, destinei uma emenda de R$ 150 mil para a compra de um “castromóvel” para a capital que nunca foi adquirido. Como deputada, um dos meus primeiros projetos, que hoje é a lei 7.752, foi o Código de Defesa e Proteção Animal. Ele é de grande valia na garantia dos direitos dos animais”, assegura.
Teresa Britto disse que está contente em ver o engajamento de seus colegas com a causa animal, como fez Severo Eulálio ao apresentar um Indicativo de Projeto de Lei propondo um programa de castração, e de Fábio Novo (PT) e de Themístocles Filho (MDB), que sugeriu emendas de bancadas para dotar o atendimento aos animais com os recursos necessários, mas cobrou de Marden Menezes que apresse o seu parecer sobre o seu projeto e ofereceu a Severo Eulálio a oportunidade de assiná-lo conjuntamente, caso deseje.
Ela lembrou ainda que no ano passado preparou uma emenda orçamentária para que o Estado pudesse comprar o “castromóvel”, mas foi informada pela diretoria da Adapi (Agência de Defesa Animal do Piauí) e pelo relator do Orçamento, durante uma audiência, que os recursos já estavam garantidos. “Esse ano, ouvi da diretora em uma reunião na Apipa que haviam os recursos, só que o “castromóvel” nunca apareceu”, lamenta.
A deputada disse ainda que está sugerindo ainda a todos os pré-candidatos a governador que coloquem em seus programas de governo a criação de uma secretaria ou coordenadoria de proteção animal, para que o poder público possa assumir mais a defesa dos animais. “Cuidar de bicho é caro. Consulta é cara, tratamento é caro, ração é caro. Muitos tratadores não tem condições de cuidar nem deles mesmos e cuidam dos cães, dos gatos”, diz.
Fonte: ALEPI