Artista Freitense é destaque do mês de abril na página da Revista virtual Moisaco Paulista

O Moisaco Paulista é um grupo formado por mosacistas do Estado do São Paulo com o objetivo de trazer para as Ruas de São Paulo a arte do moisaco, embelezando e revitalizando a cidade, além de divulgar a arte moisaco gerando maior diálogo entre os artistas do mundo todo.
Daniel trabalha atualmente com transporte por apps, sem deixar a paixão pelo mosaico. Ele nos conta (resumidamente) sua história.
“O mosaico apareceu para mim ainda criança, quando fazíamos trabalhos na escola com grãos de milho e feijão, eu já desenhava mas até então não sabia de tamanha paixão pela arte que despertaria anos depois.
Em 1998, eu já estava envolvido com a arte, trabalhando com entalhes em madeira esculpindo troncos. Visitando um grande amigo, João Oliveira, um dos maiores artista plástico do Brasil, me deparei com um mosaico de pedras. Foi um choque imenso, voltei no tempo em fração de segundos, lembrei minha infância nos tempos de escola. Ao olhar aquela imagem, meus olhos brilharam.
Eu fugia de casa, faltava aula, andando pela região de rios e riachos á procura de pedrinhas com cores e espessuras, que se encaixassem no desenho escolhido para meu primeiro mosaico. Não demorou muito, foi questão de dias para estar debruçado sobre meu primeiro mosaico, a obra era a Santa Ceia, de Leonardo da Vinci.
Por morar em um Estado bastante pobre no meio do mosaico, principalmente em relação a material, continuei mosaicando com o que tinha. E busquei me aperfeiçoar em novas técnicas por meio da internet. Sempre procurei extrair o máximo dos trabalhos de grandes mestres mosaicistas como: Marinella, Cida Castro, Rosângela Kusman, Roberto Corradini, dentre outros.
Sou apaixonado por mosaico sacro, mas trabalho em outras áreas também. Na verdade tudo pode virar mosaico. Basta mergulhar de cabeça no projeto e logo logo tudo vira mosaico. Trabalho com cerâmica, partilhas de vidro, etc.
Tenho grandes projetos. Quero fazer uma obra para minha própria casa. Será uma arte sacra, coisa de Deus. Muito lindo, mas vou deixar em segredo.
Não consigo esquecer a emoção que senti ao ver um comentário da professora Marinella elogiando um dos meus trabalho. Foi muita emoção aquele contato, a quilômetros de distância”, concluiu.
As fotos foram cedidas pelo artista.

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