Desde a posse como ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki atuou como julgador nas principais ações envolvendo denúncias de corrupção por agentes públicos no Brasil. Ele chegou ao STF quatro meses depois do início do julgamento da Ação Penal 470, do Mensalão.
Zavascki foi um dos seis ministrou que votaram pela admissibilidade dos chamados “embargos infringentes”, recursos que permitiram a absolvição, do crime de formação de quadrilha, do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, e mais sete réus do processo, o que não alterou as demais penas recebidas por eles.
Relator das investigações da Lava Jato desde 2014, o ministro negou recurso para o relaxamento da prisão do ex-deputado Eduardo Cunha, decretada em outubro do ano passado, pelo juiz Sérgio Moro.
Foi Zavascki também que, em 2015, determinou a prisão preventiva do então senador Delcídio do Amaral, acusado de tentar interferir nas investigações da Polícia Federal. No ano passado, o ministro suspendeu a Operação Métis, da Polícia Federal, que investigava suspeita de obstrução da justiça por parte da Polícia Legislativa. Na opinião da senadora Fátima Bezerra, do PT do Rio Grande do Norte, o novo relator da Lava Jato deveria ser escolhido entre os atuais ministro
Fonte: Senado