Não veio medalha, ainda que tenha dado para sentir a sensação de que ela estava perto. Em seu segundo torneio no processo de transição para da categoria ligeiro (48kg) para a meio-leve (52kg), Sarah Menezes venceu duas lutas, foi para a repescagem e acabou o Grand Slam de Paris em sétimo lugar.
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A piauiense estreou com vitória sobre Reka Pupp, da Hungria. A luta foi para o golden score (desempate) e Sarah aplicou um Ippon.
Nas oitavas-de-final, vitória sobre Gili Cohen, de Israel, com um Wazari na reta final da luta.
O resultado classificou Sarah Menezes para as oitavas-de-final contra Angelica Delgado, dos Estados Unidos. A piauiense saiu na frente com um wazari, mas cedeu o empate e a luta foi para o golden score. Com mais de seis minutos de confronto e as duas judocas empatadas com um wazari e duas punições, a brasileira sofreu um Wazari e abriu os braços questionando a arbitragem. Após análise em vídeo, a vitória da norte-americana foi mantida.
Na repescagem, contra a francesa Astrid Gneto, um pouco mais alta que a piauiense, Sarah não conseguiu encaixar os golpes e acabou sofrendo três punições, o que provocou sua derrota.
Sobre a reclamação na terceira luta, o Cidadeverde.com ouviu nomes conhecidos do judô, entre eles o próprio técnico da judoca, Expedito Falcão, e o árbitro internacional Danys Queiroz. Houve unanimidade em confirmar o ponto para a norte-americana.
Em relação a Copa do Mundo de Sofia, na Bulgária, disputada na semana passada, Sarah Menezes evoluiu consideravelmente. Em uma chave mais fácil na França, a piauiense impôs seu judô e conseguiu vitórias que dão mais confiança na afirmação em sua nova categoria. O desgaste de lutas vencidas no tempo extra podem explicar a eliminação.
O sétimo lugar também está de bom tamanho porque foi a mesma posição alcançada por Érika Miranda, titular da categoria meio-leve nos Jogos Olímpicos de 2016. Sem a rival despontar, Sarah Menezes pode evolir gradativamente e aumentar a concorrência.
Fonte Cidade verde.com
